sexta-feira, 7 de junho de 2013

Uberlândia receberá novo espaço para empreendedores


Escritórios coletivos ganham espaço nas cidades brasileiras


Os espaços de coworking estão cada vez mais aparecendo nas cidades. E já viraram febre nas grandes metrópoles. Eles se tornaram um método bastante eficaz para aquelas pessoas que querem iniciar um novo negócio, mas não querem se arriscar construindo uma estrutura física no início do empreendimento.Tratam-se de escritórios colaborativos, onde empreendedores e profissionais autônomos que estão iniciando suas empresas podem interagir, trocar experiências, de forma a construir novos relacionamentos e, acima de tudo, dar o pontapé inicial em suas empresas.
A tarifa podem chegar a R$4,00 a hora no espaço em pacotes mensais, inclusive para grupos 2 ou mais pessoas. Além do serviço de internet sem fio, os benefícios podem variar entre as opções pelo uso do telefone, sala de reuniões,secretaria compartilhada, impressão etc.
O Brasil encontra-se em 7º lugar no ranking mundial, com um total de 44 espaços. Entretanto, existem vários espaços que possuem estrutura bastante semelhante ao coworking, mas que não são conhecidos como tal. Acredita-se que esse número pode passar de mais de 100 estabelecimentos. É o caso da Casa da Cultura Digital, em São Paulo.
Uberlândia também não poderia ficar fora dessa. Pensando nisso, o empreendedor Thiago Couto promete oferecer aos empreendedores uberlandenses um espaço descontraído e apropriado para a criação e desenvolvimento de novos negócios. O Uberlândia Coworking é um projeto idealizado há um ano e agora parece estar saindo do papel.
O Thiago aceitou responder algumas perguntas para o blog, a fim de nos contar alguns detalhes sobre o seu projeto e também sobre essa tendências dos coworkings no mundo todo.

Como surgiu a ideia do projeto?

A minha base de conhecimento é Empreendedorismo. Na adolescência tive a oportunidade de conhecer e estudar na Escola Técnica de Formação Gerencial. Empreendedor está a todo momento buscando novas oportunidades e ideias para colocar em prática, então todo contato com toda relação de trabalho e conhecimento é importante para agregar, de alguma forma, à expertise do empreendedor. Pensando na necessidade de fomentar um espaço facilitador para empreendedores em Uberlândia - falta MUITO isso aqui - e enquanto pesquisava tendências de mercado na web, o conceito coworking apareceu por acaso. Bateu de frente com minha necessidade e desejo, e do amor à razão, tudo foi se integrando e moldando em um negócio viável e emocionante para propor um espaço que promovesse oportunidades para os indivíduos que querem empreender novas ideias e exercer suas atividades econômicas de forma mais acessível. Assim surgiu o projeto Uberlândia Coworking – Escritório Coletivo.

Quais são os benefícios que o projeto pode trazer para a cidade?

O Projeto Uberlândia Coworking - Escritório Coletivo vai muito além de oferecer estrutura mais barata para as pessoas trabalharem, é essencialmente, um ambiente colaborativo de negócios para inspirar, conectar e catalisar empreendedores e profissionais de diversas áreas.
Em termos estruturais, são quase 300m² de espaço para trabalho, colaboração e eventos, reuniões e vídeo conferências em alta definição, treinamentos, fácil acesso, excelente localização, estrutura de escritório, segurança e conforto.

Quais são as principais vantagens de se utilizar os espaços de coworking para iniciar uma empresa?

Existem 3 valores primários: economia, facilidade e integração.
Economia de recursos dos profissionais que precisam trabalhar, facilidades estruturais para que possam focar exclusivamente em seus negócios e a integração com outros profissionais de diversas áreas para potencializar as oportunidades de mercado de suas atividades econômicas.

Você como conhecedor do assunto, descreva como é a atmosfera de um escritório colaborativo.  Como as pessoas se interagem?

O mundo mudou. Neste mundo novo, plano e colaborativo, qualquer pessoa ou grupo é capaz de colaborar para ensinar e aprender algo, por mais ou menos instruído que seja, como se fosse uma escola sem muros. O espaço de coworking é um ambiente sem muros, descontraído, para que os indivíduos saiam de suas caixas, baias e divisórias e comuniquem com outros indivíduos que desejam incentivar, criar, inventar, construir conhecimento. E como é um ambiente colaborativo de negócios, existem profissionais de diversas áreas querendo empreender, ou seja, nesta economia do conhecimento, um projeto simples demanda vários profissionais que podem, também, ser encontrados na mesa ao lado exercendo suas profissões. E de um simples bate papo, um café, um pedido de opinião informal, existe a possibilidade de surgir uma nova parceria de negócio.

Para mais informações sobre o projeto Uberlândia Coworking – Escritório Coletivo acesse www.uberlandia.co.



O link abaixo mostra os 16 espaços de coworking mais bacanas selecionados pela revista norte americana de empreendedorismo Inc.




sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Uberlândia recebe evento sobre inovação e negócios

Novamente Uberlândia é palco de iniciativas em prol da inovação e tecnologia. E nós do ISF, mais uma vez estivemos presente.
O Fórum contou com 4 palestras representadas por ícones do cenário brasileiro de inovação que abordaram temas sobre como a atividade cria valor nos diversos setores da economia. Mostrando a importância da inovação para redução de desperdícios e melhoria da competitividade das empresas da região.
O evento realizado nesta quarta-feira (28), foi promovido pela Câmara Americana de Comércio (Amcham) e o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e patrocinado pela Sankhya.  Nele, o público presente teve a oportunidade de agregar conhecimento e informação com casos de empresas como Fiat, Samba Tech, Faber-Castell e 3M, além de trocar de experiências.
Importância da criação de responsáveis diretos dentro das empresas
Um dos palestrantes do evento foi Gustavo Caetano, ele é CEO da Samba Tech, maior empresa distribuidora de  vídeos  online do país, e presidente da Associação Brasileira de Startups .
Gustavo mostrou a importância de se ter indivíduos diretamente responsáveis para cada atividade de uma empresa, são os chamados DRI (Directly Responsible Individual). Se trata de um conceito de gestão utilizado em empresas cujo processo de tomada de decisão tem de acontecer muito rapidamente, como por exemplo, a Apple.
Ao direcionar responsabilidades, o peso do sucesso e reputação de cada processo é colocado nas costas de cada funcionário. “É como se cada divisão de tarefas da empresa fosse uma startup. Quando as responsabilidades são distribuídas com clareza, as pessoas irão se sentir donas daquele processo e passarão a cuidar daquilo como se fosse delas.”, afirma Gustavo.

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Uberlândia recebe a nova turnê de Marisa Monte: efeitos tecnológicos chamam atenção no show da cantora


Projeções chamam atenção na nova turnê de Marisa Monte, Verdade. Uma Ilusão.
Movimentos são captados pela câmera de um XBox.

A cantora apresenta em Uberlândia a sua turnê, Verdade. Uma Ilusão. O show promete surpreender os fãs com efeitos visuais e projeções de luzes que exibem um efeito impressionante no palco. E o que é mais legal, tudo isso utilizando a tecnologia do XBox

A câmera do Xbox capta seus movimentos, ao mesmo tempo em que imagens são projetadas em seu vestido, ou seja, a sincronização é feita em tempo real, traduzindo toda a poesia e leveza da Marisa por meio de um jogo de imagens.
Partículas são ativadas conforme  ela canta se movimenta. Ao dançar, essas partículas vão rompendo o corpo da cantora e se dispersam para o fundo do palco, o que deixa a sensação de estar olhando para uma constelação.

Esse processo é caracterizado como apropriação tecnológica. Nele a inovação é obtida por meio da assimilação de tecnologias desenvolvidas externamente, isto é, as empresa se aproveita de processos tecnológicos já existentes e os incorpora para a sua realidade.

Nesse caso, podemos dizer que o esforço inovativo não é tão alto, uma vez que a maioria dos recursos utilizados no show já foram desenvolvidos. O que se deve levar em conta é a criatividade e o processo de aprendizagem informal que tiveram a direção de arte e toda a equipe da nova turnê da Marisa.


               
                     Globo News Ciência e Tecnologia - Show da Marisa Monte from Anne Lottermann on Vimeo.


Data e hora: 20 de novembro de 2012, 21hrs
Cidade: Uberlândia-MG
Local: Center Shopping


quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Setor empresarial comemora aumento de recursos públicos para inovação

“A palavra-chave é execução. A implantação efetiva dos processos de inovação é o grande desafio. O horizonte das empresas deve colocar uma visão de longo prazo que o governo, no papel de articulador, já está promovendo”. A frase acima, de Antonio Carlos Teixeira Alves, CEO da Brasilata – proferida durante o seminário Inovação e Desenvolvimento Econômico, promovido pela FINEP e pelo Jornal Valor Econômico na semana passada – mostra que o empresariado já está incorporando a inovação às suas práticas de gestão e ciente de que pode contar com uma ampla oferta de recursos e instrumentos estatais.

“Há pouco tempo, este debate não era praticado pelas empresas. Hoje em dia, a situação mudou, pois vários empreendimentos desenvolvem sistematicamente a inovação”, destacou Glauco Arbix, presidente da FINEP. Para o executivo, os processos inovadores são a grande vantagem para países como Estados Unidos, onde 50% do PIB pós-guerra foi gerado por atividades ligadas à inovação.

O encontro da FINEP e do Valor Econômico, em que foram anunciados mais R$ 15 bilhões para inovação até 2014, levantou uma série de questões que pontuaram diversos debates econômicos nos últimos dias. Sim, os recursos para inovação tecnológica, capitaneados por agentes como a FINEP, cresceram e já chegam até muitas companhias que investem em P&D. Mas é preciso saber buscá-los. “Temos uma equipe própria para ir atrás de ofertas financeiras para inovação”, afirma Siegfried Kreutzfeld, diretor Superintendente da Unidade WEG Motores.

Para Mauro Kern, vice-presidente executivo da Engenharias e Tecnologias da Embraer, “os processos colaborativos e a constituição de redes serão a tônica em relação ao desenvolvimento”. Trocando em miúdos, os recursos existem, e mais do que nunca é preciso que empresas, universidades e agentes públicos acertem os ponteiros para transformá-los em inovação na ponta da cadeia.

“A FINEP é a instituição certa para fazer a mediação entre todas estas fontes de conhecimento”, ressaltou Mario Salerno, Coordenador do Observatório da Inovação da USP. Glauco Arbix concordou com o colega docente: “A FINEP é uma semeadora da inovação, alavancando engenharia e engenhosidade”.

Apesar de também endossar o conceito de rede, Kreutzfeld afirmou que ainda é difícil fixar um doutor com currículo apenas acadêmico dentro da empresa. “É uma cultura que, na WEG, ainda estamos tentando quebrar. Se equacionado este problema, que me parece geral, podemos avançar na superação do cenário de dependência”, contou. A solução da empresa, segundo ele, foi criar internamente um ambiente para cientistas.




sábado, 3 de novembro de 2012

Onde estão os recursos para inovação no Brasil


Grande parte dos empreendedores não sabe como aproveitar os recursos disponíveis para desenvolver projetos de inovação tecnológica.


Pensando nisso, resolvi falar neste post a respeito da disponibilidade de recursos financeiros para alavancar a inovação dentro das empresas.

Confira a seguir algumas fontes de recursos para projetos inovadores:


BNDES Automático:
Com o BNDES Automático é possível alavancar recursos para projetos de investimento que visam implantação, ampliação, recuperação e modernização de ativos fixos, incluindo projetos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (P,D&I).

Cartão BNDES
O cartão visa financiar os investimentos das micro, pequenas e médias empresas (MPMEs), contemplando a contratação de serviços de pesquisa aplicada, desenvolvimento e inovação (P,D&I) para o desenvolvimento de produtos e processos, contratados com fornecedores especializados credenciados no Portal de Operações do Cartão BNDES.

BNDES Limite de Crédito
Crédito rotativo, destinado à execução de investimentos correntes em seus respectivos setores de atuação e a investimentos em pesquisa, desenvolvimento e inovação.

BNDES Funtec
Trata-se de um fundo tecnológico que tem como objetivo apoiar projetos para desenvolvimento tecnológico e a inovação mediante a concessão de recursos Não Reembolsáveis.

Fundo Criatec
Fundo de investimento que investe em empresas geralmente na fase embrionária, sem faturamento ou com até R$ 6 milhões de faturamento. O fundo se enquadra no segmento de investimento em seed capital (capital semente).

PRIME – FINEP
De forma semelhante ao Criatec, o programa PRIME da FINEP fornece recursos para empresas que estão no início de sua trajetória para investimentos em aprimoramento da gestão e dos seus produtos.

Programa de Apoio à Pesquisa em Empresas (Pappe) – FINEP
O programa funciona em parceria com as fundações de amparo à pesquisa de cada Estado ou com outras entidades locais de apoio ao empreendedor, como o SEBRAE. Em geral, cada projeto pode receber de 1 a 10 milhões de reais - o acesso é via editais dos parceiros locais da FINEP.

Além dessas, existem ainda outras formas para se levantar recursos que surgem da iniciativa privada, são elas: investidores anjo (angels), fundos de seed capital, venture capital, e demais investidores. Irei entrar em detalhes a respeito delas nas próximas postagens.

Até lá.


Para obter mais informações sobre as linhas de financiamento à Inovação acesse:



Ou entre em contato:

Natasha Zago: (34) 3292 5200

natasha@isfcredito.com.br

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Inovação para poucos: a falta de conhecimento e cultura das empresas dificulta o desenvolvimento tecnológico no país

Os crescentes avanços da inovação brasileira, os estímulos dados pelo governo e iniciativa privada, a ampliação do fomento seguida da redução das taxas de juros, implicam a existência de uma vasta disponibilidade de recursos passíveis de financiamento no mercado.

Somente neste ano, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) destinará R$ 2,7 bilhões aos projetos considerados de inovação. De forma semelhante, a FINEP irá repassar aproximadamente R$ 2 bilhões. Ao somar o desembolso das duas instituições (R$ 4,7 bilhões), tem-se um aumento de 74% dos desembolsos em relação ao ano anterior.

Um exemplo disso são os aportes em financiamentos à inovação no BNDES, os quais são de no mínimo R$ 1 milhão, com taxas que chegam a aproximadamente 4% aa. Para os projetos de inovação no setor de engenharia, as taxas podem chegar em até 6,5 % aa.

Além disso, o governo federal vem adotando uma série de medidas que criam condições mais favoráveis para empresas que realizam ou pretendem iniciar atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação tecnológica.  A Lei n.º 11.196, conhecida como Lei do Bem, é exemplo disso. Com ela, as empresas podem gozar de benefícios fiscais para esse tipo de atividade. A redução tributária pode variar entre 20% e 34% sobre o Imposto de Renda (IR) e a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), além de deduções de até 50% do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) que recai sobre a compra de bens destinados à P&D. Esses e vários outros benefícios são válidos para empresas tributadas pelo lucro real.

Apesar dos incentivos, existe ainda a falta de conhecimento da legislação e são baixos os orçamentos destinados às atividades de inovação dentro das empresas. O investimento em P&D das empresas brasileiras está muito abaixo do desejável, e, na maioria delas ele nem existe, ainda que o governo tenha aumentado seus esforços.

Não faltam programas e linhas de financiamento relacionadas à inovação no mercado, no entanto está faltando um esforço maior por parte das empresas para inovar. As empresas precisam assumir sua parte nisso, agregando valor aos seus produtos e processos, ajudando a promover a competitividade delas mesmas e, consequentemente, a competitividade do país.

Nas próximas postagens irei detalhar algumas das principais fontes de recursos financeiros voltadas para inovação, tanto do governo como da iniciativa privada, tais como: editais, órgãos de fomento, fundos de venture capital etc.

Até breve.